Letra ilegível de médicos: problemas e soluções

Ao olhar para sua receita médica, você já se perguntou por que tem letra ilegível de médicos tão ruim? Temos certeza de que todos nós já tivemos esse pensamento. A escrita de um médico não é apenas ruim, mas pode ficar completamente ilegível muitas vezes.

E, obviamente, não é como se as pessoas que escrevem mal sejam atraídas para estudar medicina. Não é que todos os médicos tenham caligrafia ruim desde sempre. Na maioria dos casos, sua caligrafia piora com o tempo. Mas por que isso acontece?

Você pensou que os médicos só precisam escrever sua receita? Bem, isso não é verdade. Os médicos têm que escrever muito mais do que qualquer outro trabalho durante toda a vida. Como se você tivesse notado, seu médico anota cada pequeno detalhe que você conta a ele como evidência de seu histórico médico.

Imagine atender 20 e às vezes até 50 pacientes por dia. Ouvindo suas doenças, anotando tudo e prescrevendo a todos o remédio certo. Quão estressante isso pode ser? E sem esquecer de atender casos de urgência ainda por cima. Então, longos dias com toneladas de escrita levam a uma mão muito cansada.

A caligrafia piora no final do dia, pois os músculos das mãos ficam sobrecarregados. Assim como quando você começou a escrever seu exame com a caligrafia mais bonita e, quando chegou à última página, sua caligrafia era quase ilegível porque suas mãos estavam cansadas.

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Se os médicos tivessem tempo suficiente para passar com cada paciente, eles poderiam desacelerar e descansar um pouco a mão. Mas a verdade é que os médicos estão correndo de um paciente para outro porque há muitos para atender. Com tão pouco tempo, os médicos se preocupam apenas em anotar todas as informações, em vez de aperfeiçoar sua redação.

O próprio jargão do médico leva à caligrafia ruim. Por exemplo, imagine escrever epididimite sem um corretor ortográfico do computador. Este é apenas um, há tantos termos técnicos e não é possível lembrar de todas as grafias. E às vezes há termos que são absolutamente claros para especialistas médicos, mas podem deixá-lo confuso. Mas na maioria dos casos, seu farmacêutico também sabe exatamente o que seu médico quer dizer.

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Mas às vezes pequenos erros podem mudar completamente o significado, como mg e mcg. Assim, agora os médicos estão se movendo para registros eletrônicos para reduzir os erros. Em alguns lugares, é ilegal dar a seus pacientes uma receita por escrito.

Você ficará chocado ao saber que, de acordo com os dados de 2006, há 7.000 mortes por ano devido a prescrições erradas. Não sabemos se o número diminuiu ao longo do tempo. Portanto, tenha cuidado e peça ao seu médico uma receita impressa.

Solução para letra ilegível de médicos: sistema de gestão de consultórios e clínicas

Caso tenha percebido que sua caligrafia não é realmente das melhores, tendo em vista que até recebeu alguns alertas de seus pacientes para escrever em “letra bastão”, não fique irritado. Se não consegue melhorar a letra e não tem tempo disponível para isto, os meios tecnológicos estão aí para te ajudar.

Atualmente, isso pode ser contornado através de aplicativo específico que decifre suas receitas, ou com a utilização de um software de gestão para clínica e consultórios, que, não só disponibiliza o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), mas também tantas outras facilidades que lhe ajudarão no seu dia a dia, disponibilizam as prescrições impressas para que esse problema acabe de uma vez. 

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Aplicativo Netfarma Acha

Lançado em janeiro do ano de 2014 pela Netfarma, maior farmácia online do Brasil, o software tem o propósito de facilitar a vida dos pacientes fazendo o reconhecimento de letras pouco legíveis. E está disponível para smartphones com sistemas operacionais iOS (Apple) e Android (Google).

Para entender a receita, o usuário apenas precisa fotografar a receita com a câmera do smartphone, esperando cerca de algumas horas para que o aplicativo responda o nome do medicamento prescrito.

Uma equipe de 15 farmacêuticos receberá a imagem pela rede, sendo responsáveis em fornecer a resposta  do nome e a posologia do remédio. Caso estes profissionais não consigam decifrar a a letra então, o consumidor é orientado para entrar em contato novamente com o médico e relatar sua dificuldade.

Três meses depois após o lançamento, a empresa anunciou um novo estágio e, a partir de um banco de dados e imagens, o aplicativo passou a permitir a leitura automática da prescrição. De acordo com o gerente de tecnologia da Netfarma, Rodrigo Machado Gomes, “esse acervo será alimentado pelas receitas dos próprios consumidores, permitindo que nosso algoritmo seja treinado diariamente”. Quando o nome do medicamento prescrito for reconhecido, em ambos os estágios, uma mensagem é disparada para o usuário, informando um link com uma oferta do item pesquisado. É aí que a empresa sai ganhando.

No mais, o Netfarma Acha mostra uma funcionalidade de reconhecimento de embalagens de produtos de beleza e saúde. Para isso, o usuário precisa se conectar à rede mundial de computadores e apontar a câmera de um celular ou tablet para um código de barras ou para o produto.